quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Intra-empreendedorismo


O intra-empreendedorismo é um sistema considerado revolucionário para acelerar as inovações dentro de grandes empresas, através do melhor uso dos seus talentos empreendedores. Trata-se, segundo Pinchot (1985), de um método que tem como objetivo fomentar a criação de empreendedores dentro da empresa. Este método se mostra bastante eficiente, porque libera o gênio criativo dos empregados, que são justamente as pessoas que melhor conhecem a organização. Também tem se mostrado interessante para empresas mergulhadas na burocracia e em estado de estagnação competitiva. Neste caso, o intra-empreendedor busca resgatar o foco no cliente e no produto, o que permite a redefinição clara da missão da empresa, o resgate da comunicação e a proximidade das pessoas aos focos, o desmantelamento das estruturas funcionais e a reorganização da empresa através dos fluxos reais de trabalho, ou seja, os processos.

O intra-empreendedor é o indivíduo que, ao invés de tomar a iniciativa de abrir o seu próprio negócio, toma a iniciativa de criar, inovar e buscar novas oportunidades e negócios para organização na qual trabalha.

É o empreendedor dentro da própria empresa, que tem a habilidade de manter naturalmente a inovação sistemática no negócio, diferenciando-o e mantendo-o competitivo no mercado.

O custo de se perder talentos empreendedores, conforme alerta Pinchot (1985), costuma ser maior do que o da simples perda de um técnico qualificado, ou de um elemento eficaz de uma área administrativa específica.

Para estimular ou resgatar o espírito empreendedor na empresa, é necessário promover o envolvimento do pessoal. Pelo menos três caminhos são apontados para alcançar esse envolvimento:

  • A participação na gestão: ou seja, os empregados com espírito empreendedor têm maiores chances reais de subir na organização, podendo atingir rapidamente os diversos níveis de gestão.

  • A participação no capital da empresa: à medida que a empresa progride, a partir das idéias e ações propostas pelos intra-empreendedores, estes são convidados a participarem do capital da empresa, tornando-se sócios do empreendimento.

  • A participação nos lucros ou resultados da empresa: a empresa destina parte de seus lucros como prêmio aos intra-empreendedores que apresentaram idéias mais criativas, inovadoras e que, uma vez implementadas, geraram evidentes sinais de progresso para a organização.


Vantagens e desvantagens do intra-empreendedorismo


Devem-se analisar bem as vantagens do intra-empreendedorismo, a fim de não se ter uma visão excessivamente otimista e, portanto, distorcida da realidade desse método que, como vimos, pode ser útil para as empresas, mas não é solução para todo e qualquer problema.

Para melhor analisarmos as vantagens do intra-empreendedorismo, é conveniente que as olhemos sob duas óticas: a ótica da empresa e a ótica do funcionário.

Nas vantagens para a empresa podemos listar:

  • Ter colaboradores com a visão de sócios, dedicados como se fossem donos de um negócio próprio.
  • Praticar o intra-empreendedorismo de forma pro - ativa.
  • Ao premiar os intra-empreendedores, imprime uma nova velocidade da ação empreendedora, que permite a realização de muito mais trabalho e mão na massa, que refletem em maior produtividade.
  • Ter um menor índice de funcionários deixando-a, se ela realmente se interessar em preservar aqueles considerados acima da média.

E nas vantagens para os funcionários:

  • Participação nos lucros.
  • Participação nas decisões.
  • Participação constante na criação de novos produtos e serviços e para a reestruturação de processos internos.
  • Incentivo à inovação e liberdade para criar.
  • Deixa de ter um papel passivo, e passa a ser co-participe nas decisões da empresa.

Mas, nem tudo são flores. Muitas dessas vantagens exigem uma análise crítica, pois também trazem em seu bojo, algumas desvantagens, causadas muitas vezes pelas distorções administrativas que tradicionalmente permeiam a maioria das organizações.

Nas desvantagens podemos listar:

  • Pode gerar competição excessiva, o que é um problema em termos de troca de informações entre os funcionários. Os impactos negativos sobre o trabalho em equipe são praticamente inevitáveis, se isso acontecer.
  • Exige dos empregados conhecimento acima da média para que as propostas sejam aprovadas. O que pode gerar certo desconforto entre a mão-de-obra menos privilegiada, que nem sempre tem conhecimento suficiente para apresentar boas propostas.
  • Pode gerar “apadrinhamentos”, que, por sua vez, podem gerar falsas competências e estimular a premiação injusta. Os apadrinhados terão mais vantagem dos que os “não-apadrinhados”.
  • Pode estimular a premiação apenas por dinheiro, o que nem sempre é o desejável. Ao fazer isso, a empresa corre o risco de ter um exército de “mercenários”, que só trabalham por dinheiro. Sabemos, com base nos estudos de Maslow (1943) e Herzberg (1959), que nem sempre a premiação em dinheiro é a mais indicada.


Referência


DANTAS, EDMUNDO, empreendedorismo e intra-empreendedorismo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aos Alunos do TEC - Colégio de Pedralva

Caros alunos,

À pedido da colega Michele,
venho por meio deste lhes informar que,
o diploma do curso Técnico em Administração concluído em 2010 na E.E. Comendador Mário Goulart Santiago, deve ser emitido pela secretaria da escola.

Os alunos que concluíram o curso Técnico, deve entrar em contato com a secretaria da escola solicitando o certificado de conclusão do curso (diploma).

Um abraço,

OA - Frank de Paula

E.E. Comendador Mário Goulart Santiago - Pedralva-MG
Tel.: 035-36631115

 
 

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